Associações de cannabis medicinal manifestam apoio a Lula

8 outubro, 2022

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Fotografia mostra Lula sorridente, usando paletó azul e camisa branca, e um fundo em tons de cinza. Imagem: Ricardo Stucker / Instituto Lula.

Entidades reafirmam luta por acesso mais democrático à maconha para fins medicinais e denunciam descaso do atual governo com a saúde

Considerando que o atual governo é declaradamente contra a regulamentação da maconha, inclusive para fins medicinais, bem como todo o retrocesso vivido pelo país nos últimos quatro anos, as associações de cannabis medicinal lançaram um manifesto de apoio à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência.

Em uma publicação compartilhada nas redes sociais de algumas das 27 entidades que assinam o manifesto, as associações de cannabis reafirmam seu posicionamento antiproibicionista e luta pela legalização do cultivo de maconha e um acesso mais democrático à planta.

Confira a íntegra do manifesto, a seguir:

Associações de pacientes de cannabis manifestam apoio a Lula

As Associações de Cannabis Medicinal que fazem uso terapêutico da maconha, no Brasil, lutam há mais de 10 anos pela regulamentação do cultivo da planta, como forma de facilitar o acesso aos remédios fitoterápicos de cannabis, ajudando milhares de pessoas no país.

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Todas essas organizações possuem caráter essencialmente antiproibicionista. O atual governo já declarou ser contra a nossa agenda de regulamentação da cannabis, inclusive medicinal, o que nos coloca em situação de insegurança jurídica.

As associações de cannabis acolhem milhares de pacientes levando qualidade de vida, gerando centenas de empregos, pesquisas e riquezas para o país.

Consideramos ainda que o atual governo afronta a liberdade e a democracia, por meio de sucessivos ataques ao Judiciário e ao nosso sistema de votações.

Os últimos quatro anos trouxeram nítidos retrocessos à saúde, educação e economia do país. No combate à Covid, o governo se mostrou insensível quanto às mortes provocadas pela doença e lento na contratação de vacinas. Ao declarar que não havia se vacinado, desincentivou a população a se proteger e contribuiu diretamente para o aumento do número de mortes.

Lutamos por uma mudança de cultura e mentalidade no Brasil, para um acesso mais justo e democrático para esse tipo de remédio e para que todos os cidadãos tenham direito garantido à liberdade e à saúde.

Porque a vida não espera!

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