Bem Bolado e Kovu apresentam: Coisas que não se deve fazer em um baile funk
A Bem Bolado convidou o influenciador Kovu para explicar as principais coisas que não se deve fazer em um baile funk
Curtir um baile funk faz parte da adolescência e juventude nas quebradas. Quem é da área sabe exatamente quais são as regras para o fluxo acontecer a noite toda sem estresse.
Acontece que o funk se popularizou e, agora, pessoas de outros bairros querem ver com seus próprios olhos e ter a experiência de vivenciar um baile funk, rolê conhecido mundialmente e que já faz parte da cultura e identidade brasileira. Não é incomum encontrar, por exemplo, gringos em bailes funk no Rio de Janeiro.
No entanto, como em qualquer rolê, o baile funk também possui certas diretrizes — talvez um pouco diferentes do que a maioria das pessoas esteja acostumada, devido às complexidades sociais de uma favela — para garantir que todos possam curtir o evento em segurança e com respeito mútuo.
Por isso, a Bem Bolado convidou o influenciador Kovu (@okv011), para trazer alguns exemplos de coisas que não se deve fazer em um baile funk:
Moscar com o celular
“Não é por que você tá num baile de favela que todo mundo é disciplina”, explica Kovu. Pessoas oportunistas estão em todos os ambientes, na espreita, aguardando algum descuido para levar o que é seu. Esteja sempre atento em qualquer lugar, e nos bailes também!
Abordar mulheres que você não conhece
Nas favelas existe uma hierarquia social, onde é o crime que comanda. Você nunca sabe quem são as pessoas que estão ao seu redor em um baile, quem elas conhecem, quem são seus familiares ou parceiros românticos. Não chegue em mulheres que você não conhece, a menos que ela esteja te dando moral.
Abusar do consumo de drogas
Embora o uso de substâncias seja comum nos bailes, é importante não exagerar. É preciso manter a postura e evitar comportamentos perigosos e que podem até mesmo colocar sua vida em risco. Não é incomum ver notícias de brigas generalizadas que começaram com um simples pisão no pé. Mantenha a postura, seja educado e lembre-se de pedir licença.
Leia também:
De 1970 a 2000: a influência da maconha na musicalidade brasileira
- Dichavando a hipocrisia por trás da PEC das Drogas - 6 de maio de 2024
- Desmistificando a relação entre maconha e dengue - 22 de abril de 2024
- Quanto o brasileiro gasta por mês com maconha em 2024? - 8 de abril de 2024
- Bem Bolado e Kovu apresentam: Coisas que não se deve fazer em um baile funk - 25 de março de 2024
- De 1970 a 2000: a influência da maconha na musicalidade brasileira - 11 de março de 2024
- Expectativa x realidade de um enquadro policial: direitos para quem? - 26 de fevereiro de 2024
