Colômbia Presidente Gustavo Petro Cannabis

Presidente da Colômbia pressiona Congresso para legalizar a cannabis e combater a violência

Proposta enfrenta resistência, mas faz parte de uma estratégia mais ampla para reformular a política de drogas na Colômbia

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, renovou seu apelo ao Congresso no último domingo (2) para legalizar a maconha no país, argumentando que sua proibição tem alimentado a violência. Atualmente, o cultivo de cannabis é permitido apenas para fins medicinais na Colômbia.

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Em sua conta na rede social X, Petro declarou: “Solicito ao Congresso da Colômbia que legalize a maconha e tire esse cultivo da violência. A proibição da maconha na Colômbia só traz violência.”

Essa não é a primeira vez que o presidente aborda o tema. Desde o início de seu governo, em 2022, Petro tem proposto ampliar as permissões para o uso da cannabis. No entanto, tentativas anteriores de legalizar a maconha recreativa no Congresso não obtiveram votos suficientes para aprovação.

Além disso, Petro enfatizou a continuidade da colaboração com outros governos na apreensão de cocaína. Ele destacou que o governo colombiano focará suas ações nos grandes carregamentos e nos principais chefes, tanto do tráfico de cocaína quanto da lavagem de dinheiro em nível mundial.

De acordo com um relatório do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), a produção de cocaína na Colômbia aumentou 53% em 2023, atingindo 2.600 toneladas anuais. As autoridades colombianas apreenderam um total de 861,7 toneladas de cocaína em 2024, 115 toneladas a mais do que em 2023.

A Colômbia legalizou a cannabis medicinal em 2016, mas seu uso recreativo permanece proibido. O país enfrenta desafios complexos para equilibrar a reforma da política de drogas, a aplicação da lei e a pressão internacional para reduzir o tráfico.

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