Doutora responde: “O uso inalado de cannabis é indicado para depressão maior?”

Foto, em close e vista aérea, de um bud de cannabis de pistilos marrons curado, que aparece na horizontal sobre uma superfície branca e lisa. Imagem: Eric BVD | Pexels.

Em sua coluna, a Doutora Amanda Medeiros discorre sobre casos clínicos enviados pelos leitores da Smoke Buddies

Médica prescritora com certificação internacional em medicina canabinoide e experiência prática em clínica geral integrativa, a doutora Amanda Medeiros compartilha seu conhecimento sobre questões ligadas à saúde em que a cannabis pode funcionar como ferramenta terapêutica.

Mas, atenção: a informação compartilhada NÃO é uma orientação médica para todos os casos semelhantes — se você se identifica com a situação, consulte um médico sobre sua condição.

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Tem alguma dúvida relacionada a cannabis e saúde? Escreva para redacao@smokebuddies.com.br e envie sua pergunta para a Dra. Amanda.

“O uso inalado de cannabis é indicado para depressão maior?”

O uso da cannabis de forma inalada para pacientes com depressão precisa ser acompanhado. Os quadros depressivos, geralmente, precisam sim de THC, porém em uma quantidade adequada para estimular a neurogênese (formação de novos neurônios), ativando áreas do cérebro que estavam inativadas e aumentando a liberação de neurotransmissores. No entanto, essa linha entre necessitar do THC em quadros deprimidos e usar muito THC, a ponto de criar uma apatia maior ainda, é uma linha muito tênue.

Então, de uma maneira geral, sim, nós podemos usar a cannabis inalada em quadros depressivos, mas é necessário acompanhamento médico e cautela com a quantidade de THC, para não criar uma síndrome amotivacional.

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Fotografia de capa: Eric Broder Van Dyke | Pexels.

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Sobre Dra Amanda Medeiros Dias

Médica, pós graduada em pediatria e nutrologia pediátrica, cursando psiquiatria infantil pelo CBI of Miami e com certificação internacional em medicina endocanabinoide pela Green Flower, na Califórnia (EUA). Tem experiência na prática em clínica geral integrativa com crianças e adultos, com visão holística, olhando o paciente como um todo. Além de prescritora, é paciente de cannabis medicinal desde 2018. Diretora técnica no Instituto Coração Valente, médica da Clínica Gravital e voluntária em projetos da UNA (Unidos pela Amazônia). CRM - 39.234 PR
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