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Fotografia mostra planta de cannabis com tons arroxeados na flor. Foto Rolf Hansen Pixabay.

Doutora responde: “Como o THC pode contribuir para a saúde mental?”

Em sua coluna, a Dra. Amanda Medeiros responde às principais dúvidas de leitores da Smoke Buddies sobre cannabis e saúde

Médica prescritora com certificação internacional em medicina canabinoide e experiência prática em clínica geral integrativa, a doutora Amanda Medeiros compartilha seu conhecimento sobre questões ligadas à saúde em que a cannabis pode funcionar como ferramenta terapêutica.

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Mas, atenção: a informação compartilhada NÃO é uma orientação médica para todos os casos semelhantes — se você se identifica com a situação, consulte um médico sobre sua condição.

Tem alguma dúvida relacionada à saúde? Escreva para redacao@smokebuddies.com.br e envie sua pergunta para a Dra. Amanda.

Como o THC pode contribuir para a saúde mental?

Antes de tudo, é preciso ressaltar que o conceito de saúde mental é multifatorial e perpassa muitas questões além do consumo de qualquer substância, como fatores genéticos, alimentação, sono, prática de exercícios físicos e até o contexto socioeconômico em que a pessoa vive, para dar alguns exemplos.

Agora, o THC pode contribuir para nossa saúde mental por ser um ótimo antioxidante, que ajuda a neuroproteger as nossas células e atua na neurogênese, ou seja, na formação de novos neurônios.

A grande questão é saber a dose.

Pouco THC vai trazer esses benefícios, além de gerar a liberação de anandamida, molécula que traz a sensação de felicidade e bem-estar. Por outro lado, o excesso de THC, sobretudo em jovens, que fazem parte do grupo de risco dessa substância, pode ser um gatilho para casos psiquiátricos. Além disso, quem faz o consumo excessivo de THC também tem chance de sofrer com a chamada crise amotivacional, caracterizada pela perda de motivação em tarefas cotidianas.

Então, o que determina se o composto pode fazer bem ou mal para nossa saúde mental é a dose – lembrando que cada organismo é único, e os limites de tolerância para o THC variam de pessoa para pessoa.

Imagem de capa: Rolf Hansen | Pixabay

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Amanda Medeiros Dias

Médica, pós graduada em pediatria e nutrologia pediátrica, cursando psiquiatria infantil pelo CBI of Miami e com certificação internacional em medicina endocanabinoide pela Green Flower, na Califórnia (EUA). Tem experiência na prática em clínica geral integrativa com crianças e adultos, com visão holística, olhando o paciente como um todo. Além de prescritora, é paciente de cannabis medicinal desde 2018. Diretora técnica no Instituto Coração Valente, médica da Clínica Gravital e voluntária em projetos da UNA (Unidos pela Amazônia). CRM - 39.234 PR

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