Montar e manter uma equipe é um dos maiores desafios de quem lidera no mercado da cannabis — e você, que vive essa realidade, sabe disso.
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O mercado da cannabis é um setor em constante construção, o que exige das equipes agilidade, pensamento inovador e capacidade de adaptação. Aqui, pontuo apenas algumas das principais exigências — sabemos que elas podem variar bastante conforme a área e o nicho dentro do setor.
Se você tem uma empresa ou lidera pessoas, este conteúdo pode ajudar diretamente no seu dia a dia.
Neste texto, abordo desde o processo de contratação até a manutenção de talentos dentro do seu ambiente de trabalho e negócio.
Entenda o momento do seu negócio (e do setor)
Antes de contratar, é fundamental fazer uma análise interna:
- Em que fase está a empresa e a área em questão?
- Quais são os gargalos e prioridades atuais?
- O que é realmente necessário neste momento?
Essas reflexões devem ser feitas tanto para o negócio como um todo quanto para o time ou vaga específica. O mercado da cannabis muda rápido. Muitas vezes, uma contratação estratégica tem mais impacto do que preencher várias posições de uma vez.
Ter clareza sobre o momento da empresa ajuda a montar uma equipe que contribui com os objetivos do negócio — e que cresce junto com ele.
Contrate pelas habilidades — técnicas e comportamentais
No setor da cannabis, o perfil comportamental importa (e muito). Ao analisar currículos e realizar entrevistas, atente-se tanto às habilidades técnicas quanto às comportamentais.
Considere perguntas como:
- A pessoa tem o conhecimento técnico necessário para entregar o que é esperado?
- Ela demonstra capacidade de adaptação e aprendizado contínuo?
- Seus valores e objetivos estão alinhados aos da empresa?
- Quais competências são urgentes e essenciais para esta função?
Uma equipe de sucesso começa pelas pessoas certas — mesmo que ainda em formação. Entenda quem você precisa, e qual suporte cada perfil precisará para crescer dentro da empresa.
Aposte na diversidade de perfis e experiências
Uma equipe forte é formada por diferentes talentos. Misturar trajetórias, visões de mundo e especialidades cria um ambiente mais criativo, adaptável e inteligente — exatamente o que o setor da cannabis precisa.
Muitas lideranças relatam a importância de contratar pessoas de fora do mercado para trazer novas perspectivas — inclusive profissionais que não consomem cannabis, o que ajuda a ampliar o diálogo com quem ainda desconhece a planta e o setor.
Essa diversidade é valiosa em todos os níveis: cargos técnicos, funções de gestão ou áreas estratégicas. Profissionais com experiências em mercados regulados, inovação, saúde, sustentabilidade, tecnologia e empreendedorismo têm muito a agregar. O segredo está em entender como esses perfis se complementam dentro da sua operação.
Invista em cultura organizacional desde o primeiro dia
A cultura da empresa não surge sozinha: ela é cultivada diariamente por meio de ações, diálogos e da postura da liderança. E, no setor da cannabis, essa cultura precisa ser:
- Inclusiva
- Ética
- Colaborativa
- Informada e atualizada sobre o mercado
Deixe claro quais são os valores da empresa, o propósito do negócio e como cada pessoa pode crescer ali dentro. Isso faz com que o time “vista a camisa” de verdade — e não apenas execute tarefas sem saber o que virá pela frente.
Ofereça espaço para crescimento
Muitas pessoas que escolhem trabalhar no mercado da cannabis buscam mais do que um salário: querem atuar com propósito. Mostrar que existe um plano de crescimento e desenvolvimento interno faz toda a diferença para manter esses profissionais motivados.
Demonstre isso desde a entrevista, apresentando as oportunidades reais de evolução. Seja claro(a) sobre expectativas, entregas, possibilidades de carreira e movimentações internas.
Uma equipe de sucesso é aquela que cresce junto com o negócio.
Construir uma equipe de sucesso no mercado da cannabis é, acima de tudo, um exercício de visão e cuidado. Não se trata apenas de contratar talentos, mas de criar um ambiente onde esses talentos possam florescer.
Você não precisa ter todas as respostas. Mas, se conseguir reunir pessoas boas, com vontade de aprender, propósito claro e espírito coletivo, já tem meio caminho andado. O restante se constrói em conjunto — passo a passo, como o próprio mercado da cannabis tem feito.
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