Como a indústria do tabaco pode inspirar a regulamentação da cannabis no Brasil?

O Brasil pode se inspirar na indústria nacional do tabaco, a segunda maior do mundo, para regulamentar a cannabis

Nos últimos anos, a discussão em torno da regulamentação da maconha tem tomado o cenário político e social do Brasil. Em meio a esse debate, olhar para a experiência do Brasil como o segundo maior produtor de tabaco do mundo pode fornecer insights valiosos sobre a importância e os benefícios que a regulamentação da planta poderia trazer para o país. 

A seguir, vamos explorar as lições do mercado brasileiro de tabaco e alguns fatores em comum com a cannabis que podem ser bons argumentos para a regulamentação da maconha, promovendo a saúde pública, a segurança do consumidor e o crescimento sustentável da indústria.0

Clima favorável

Assim como o tabaco, o Brasil possui um clima ideal para o plantio de cannabis. Além de uma imensa área cultivável, temos boas condições de temperatura, luminosidade e umidade, o que favorece o cultivo outdoor. 

Esse fator poderia impulsionar a produção em larga escala, permitindo o cultivo de genéticas diferenciadas e, consequentemente, favorecendo a venda e exportação para outros países. 

Ascensão econômica e geração de empregos

Segundo dados da Kaya Mind, apenas o segmento da cannabis medicinal movimentou no Brasil cerca de R$ 130 milhões em 2021. Com uma regulamentação que inclui os três usos da planta — medicinal, adulto e industrial —, o mercado pode atingir 26 bilhões de reais no quarto ano após a mudança na legislação, gerando até 117 mil empregos. 

Controle de qualidade e normas rígidas

Assim como no tabaco, a regulamentação da cannabis deve abranger todas as fases da cadeia de produção. O Brasil pode aplicar sua expertise no estabelecimento de padrões elevados, garantindo que os produtos de cannabis atendam a critérios específicos de qualidade e segurança.

Programas de prevenção e educação

O Brasil pode criar programas educativos que informem o público sobre os riscos associados ao uso da cannabis, assim como acontece atualmente com o tabaco. Campanhas baseadas em evidências científicas, adaptadas para atender às características específicas da cannabis, contribuem para uma conscientização equilibrada.

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aLeda

A primeira marca canábica do Brasil, que em 2006 criou a primeira seda de celulose do mundo e desde então quebra barreira e ultrapassa fronteiras com um portfólio completo de produtos inovadores.

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