Campanha “Repense o Óbvio” mobiliza sociedade pela regulamentação da cannabis medicinal no Brasil

Enquanto o Brasil ainda debate a regulamentação da cannabis medicinal, o movimento Repense o Óbvio liderado por associações de pacientes convida a sociedade a repensar o óbvio e se engajar na luta por acesso, justiça, saúde e bem-estar

A campanha nacional “Repense o Óbvio” surge como uma iniciativa conjunta de mais de 30 associações de pacientes que utilizam a cannabis para fins medicinais no Brasil. O objetivo central é pressionar o governo federal a regulamentar o cultivo e a distribuição de derivados da planta por meio dessas organizações, que atualmente operam em um limbo jurídico.​

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O Papel das Associações

Atualmente, mais de 200 associações sem fins lucrativos atuam no país, oferecendo atendimento acessível e seguro a cerca de 147 mil pacientes. Essas organizações não apenas distribuem produtos, mas também estabelecem parcerias com universidades e centros de pesquisa, contribuindo para estudos científicos sobre os efeitos terapêuticos da cannabis.

Pressão por Mudanças Legislativas

A campanha “Repense o Óbvio” convida a população a assinar um manifesto que será encaminhado aos Ministérios da Saúde, Justiça e Agricultura, entre outros órgãos públicos. A iniciativa busca reunir apoio popular para pressionar por mudanças legislativas que garantam segurança jurídica às associações e ampliem o acesso a tratamentos baseados na cannabis.

Evento em Brasília

No próximo dia 7 de maio, a campanha promoverá um evento presencial no Memorial Darcy Ribeiro, em Brasília. O encontro reunirá lideranças e colaboradores das associações de cannabis medicinal para discutir a regulamentação, sustentabilidade e impacto social do setor. Serão realizados painéis temáticos abordando diferentes temas urgentes para a manutenção das atividades e expansão da atuação das associações.​

A campanha “Repense o Óbvio” representa um movimento significativo na luta pela regulamentação da cannabis medicinal no Brasil. Ao mobilizar a sociedade e pressionar as autoridades, as associações buscam garantir o direito à saúde e o acesso a tratamentos eficazes para milhares de pacientes em todo o país.

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