Fotografia mostra parte de um atleta de revezamento preparado para a corrida. Foto Braden Collum-Unsplash

Atletas que foram pegos no teste antidoping

Entenda como funciona o teste antidoping, como a WADA enxerga o uso de cannabis medicinal e quais atletas já foram pegos

Ainda no clima dos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, e aproveitando para ressaltar o início dos jogos Paralímpicos, atletas competem para a busca das medalhas em diversas modalidades como, ginástica artística, tênis, judô, boxe, entre outros esportes. O que muita gente não sabe é que eles passam por testes antidoping – realizados pela Agência Mundial Antidoping (WADA) – feitos por meio de exames de sangue ou urina para determinar se existem substâncias consideradas proibidas pela Agência.

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Esportes que exigem mais força física e explosividade, como boxe, levantamento de peso e luta livre estão entre os mais suscetíveis ao doping. Além deles, o ciclismo, triatlo, atletismo e outras modalidades que exigem resistência aeróbica também estão na lista dos mais monitorados. Muitos atletas já foram pegos no doping por diversos motivos, desde o uso em medicamentos para tratar doenças ao uso para aumentar o rendimento nos treinos e competições e neste artigo vamos entender melhor como funciona o teste, como a WADA enxerga o uso de cannabis medicinal e quais atletas foram pegos pelo teste.

O que é o teste antidoping?

O teste antidoping da WADA é um procedimento para detectar substâncias e métodos proibidos no esporte. A WADA foi criada para promover, coordenar e monitorar a luta contra o doping no esporte em nível global.

O processo de teste geralmente envolve a coleta de amostras de urina ou sangue dos atletas. Essas amostras são analisadas em laboratórios credenciados pela WADA para verificar a presença de substâncias proibidas ou métodos de doping, como esteroides anabolizantes, hormônios ou outras drogas que podem melhorar o desempenho ou alterar o resultado de uma competição.

A WADA publica uma lista anual de substâncias e métodos proibidos, que é atualizada conforme novas descobertas e mudanças nas práticas de doping. A lista cobre uma ampla gama de substâncias e métodos, incluindo drogas recreativas, estimulantes, diuréticos e agentes mascarantes. Os testes antidoping são realizados tanto fora quanto dentro das competições e são parte essencial do esforço para garantir a integridade e a justiça no esporte. Se um atleta é pego usando substâncias proibidas, ele pode enfrentar sanções que vão desde multas e desqualificações até suspensões de longo prazo ou banimento.

Atletas que foram pegos no doping

Judoca Sajjad Ghanim Sehen

Sajjad Ghanim Sehen é um judoca iraquiano que enfrentou um problema significativo com o antidoping. As substâncias metandienona e boldenona foram encontradas em seu organismo, levando à suspensão provisória e não podendo participar das Olimpíadas de Paris 2024. Essas substâncias são usadas para aumento de força e massa muscular e são banidas em competições esportivas por trazer riscos à saúde e também por proporcionar uma vantagem desleal.

Além dessa punição, o judica já foi penalizado em 2017, pego em um teste antidoping positivo durante o Campeonato Asiático de Judô. O resultado revelou a presença de uma substância proibida, a furosemida, um diurético que pode ser usado para mascarar o uso de outras substâncias proibidas.

A furosemida é frequentemente incluída na lista de substâncias proibidas pela WADA devido ao seu potencial para ser usada como um agente mascarante. Após o teste positivo, Sehen foi sujeito a uma investigação e a uma suspensão temporária enquanto o caso era revisado. O episódio trouxe atenção significativa para a questão do doping no judô e para os processos e regras que regem a integridade do esporte.

Boxeadora Cynthia Temitayo Ogunsemilore

Cynthia Temitayo Ogunsemilore, uma boxeadora nigeriana, enfrentou um problema significativo com o antidoping em 2019. Ela foi flagrada em um teste antidoping positivo para furosemida – mesma substância encontrada no judoca Sajjad Ghanim Sehen.

O resultado do teste aconteceu durante uma competição e levou a uma investigação. O caso de Ogunsemilore gerou atenção por várias razões, incluindo a necessidade de conscientização sobre o uso de substâncias proibidas e a importância de manter a integridade no esporte. As sanções para tais infrações podem variar, mas geralmente incluem suspensões e outras penalidades que podem afetar a carreira de um atleta.

Nadadora Ana Carolina Vieira

Conhecida pela trajetória de determinação e muita disciplina, Ana Carolina teve seu teste positivado para stanozolol, um esteroide anabolizante proibido pela WADA. A nadadora negou o uso de tal substância, alegando nunca ter usado nada considerado ilícito pela Agência. Ao que tudo indica, Ana estava fazendo uso de um medicamento para problemas de pele ao qual continha o stanozolol, porém, mesmo após contestar com a WADA, não pode participar das competições.

Relação da cannabis com os esportes

A cannabis tem ganhado cada vez mais destaque e espaço no mundo esportivo, principalmente por conta dos seus benefícios medicinais e terapêuticos. Inúmeros estudos comprovam a eficácia da planta para tratamento de depressão, ansiedade, dores musculares, melhorar a qualidade do sono, entre tantos outros aspectos positivos. Para os atletas, isso não só proporciona um alívio nas dores intensas de treinos e competições, como também diminui a quantidade de medicamentos “tradicionais” que possuem diversos efeitos colaterais a longo prazo.

A Kaya Mind produziu um relatório completo de informações a respeito da Cannabis e Esportes. Com dados coletados internamente pela empresa, gráficos e conteúdos muito ricos para quem deseja se aprofundar mais na relação do esporte com o universo canábico.

Foto de capa: Braden Collum I Unsplash

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Kaya Mind

A Kaya Mind é um núcleo de soluções e inteligência que explora o mercado da cannabis de forma estratégica para transformar dados em insights valiosos e personalizados, adaptando-se às necessidades e demandas do público. Como a primeira empresa brasileira do ramo no setor canábico, temos a responsabilidade de acompanhar as tendências para garantir segurança, transparência e imparcialidade das informações, buscando contribuir na educação e construir soluções potenciais para indivíduos, negócios e sociedade.

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